dúvidas

1 - resolvendo a questão proposta pelo excelente aluno Pedro, 8.ª C, a Groenlândia é uma ilha que faz parte da América mas pertence à Dinamarca.
2 - retificando a questão proposta pela excelente aluna Joyce, 8.ª B- realmente, as fezes do morcego também são chamadas de guano - eu errei!!!

domingo, 3 de abril de 2011

6º Ano - semana 7 - 03/04 a 09/04

Nosso planeta seria uma batata?


Terra "em forma de batata" ajuda a entender terremotos

Batata no espaço
Não, não é a Terra como ela é, mas como ela seria vista caso os olhos humanos pudessem enxergar as nuances da força gravitacional numa escala exagerada.
A imagem, produzida por pesquisadores da ESA (Agência Espacial Europeia) usando dados do satélite Goce, foi apresentada ontem durante um encontro em Munique.
Segundo a ESA, o oceano que aparece na ilustração (tecnicamente conhecida como um geoide) é uma espécie de "mar ideal", no qual não existem correntes marítimas ou marés. Já os "calombos" e as cores da imagem servem para ilustrar como a força da gravidade varia ao longo da superfície terrestre.
Isso ocorre porque o planeta não é uma esfera uniforme (embora esteja longe de ser realmente uma batata, como na imagem).
Em alguns lugares, a distribuição de matéria é irregular. há mais massa (mais rochas ou água, por exemplo) em certas posições, o que se reflete na distribuição da força gravitacional: quanto mais massa, mais gravidade.
O Goce consegue medir isso porque carrega vários acelerômetros. São o que o nome diz: medidores de aceleração. Posicionados em locais diferentes da nave, eles "sentem" a atração gravitacional da Terra de forma distinta, originando o mapa.
Os dados devem ajudar, por exemplo, a entender grandes terremotos, já que neles há o rearranjo de massas de terra e, portanto, do campo gravitacional.
 Pombos correios e o campo magnético da terra
Os pombos-correios se orientam graças ao campo magnético da Terra e não ao seu olfato, indica estudo publicado pela revista "Nature", que chama atenção para a existência de magnetita no bico das aves.
Segundo a pesquisa, esse "ímã natural" permite aos pombos ter uma percepção magnética dos percursos e cobrir grandes distâncias sem se perderem, regressando depois ao ponto de partida.
Mas esta explicação magnética das aptidões dos pombos-correios é contestada por alguns especialistas que atribuem a orientação destes pássaros a certos odores que vão encontrando na atmosfera.
Campo magnético
No seu trabalho de pesquisa, a equipe do professor Cordula Mora, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, conseguiu provar que os pombos são sensíveis às perturbações do campo magnético da Terra.
Numa experiência, os pombos-correios foram colocados num túnel de madeira com uma bobina elétrica móvel em sua parede externa. Os pássaros se dirigiam para uma das saídas do túnel se o campo magnético era perturbado, e para o outro no caso contrário.
Quando os pesquisadores colocavam um ímã em seus bicos, a capacidade para seguir as instruções da bobina ficava enfraquecida. O mesmo efeito foi observado quando o bico as aves era anestesiado.
Segundo os especialistas, o experimento demonstrou que os pombos realmente se orientam pelo campo magnético. Além disso, a capacidade de orientação dos pássaros diminui quando se corta um nervo que fornece informações visuais ao cérebro, mas não com o corte do nervo olfativo, o que prova, segundo eles, que não dependem de odores para regressar ao seu ponto de partida. 

Criar pombos-correio ainda é hobby

O Brasil tem mais de 3.000 praticantes, estima a Federação Columbófila Brasileira. Campeonato Paulista começará em maio.
A nuvem de pombos sobrevoa as casas de uma pequena rua no bairro do Jabaquara (zona sul de São Paulo).
Os que olham do chão não conseguem perceber, mas aquelas aves que fazem belas coreografias ritmadas no céu são, na verdade, pombos-correio. Alguns são campeões brasileiros e paulistas, capazes de voar a uma velocidade de até 120 km/h (mais do que o permitido a automóveis em grande parte das rodovias brasileiras).
pombo correioA velocidade foi adquirida por meio de muito treino, orquestrado diariamente pelo aposentado Félix Ângelo Buonafine (foto), 76, um columbófilo (criador de pombos-correio) há 46 anos. No quintal de sua casa, ele possui 120.)
Os pombos-correio são treinados para competições, que acontecem todos os anos em todas as partes do Brasil. Como essas aves têm a habilidade instintiva de retornar para casa, de onde quer que estejam, as provas consistem em soltá-las cada vez mais longe do criadouro e calcular qual faz o trajeto de volta em menos tempo. Na última competição deste ano, em setembro, elas terão que percorrer 1.030 km em um dia.
A columbofilia é um hobby que reúne cada vez menos praticantes em São Paulo. Hoje, existem cerca de 80 criadores de pombos-correio na cidade, segundo o aposentado Buonafine, que faz parte da diretoria da Federação Paulista de Columbofilia. Quando ele começou a coleção, em 1963, eram 200.

No Estado, hoje são 500, diz. E, no país, 3.000 estima a Federação Columbófila Brasileira.

Para o columbófilo do Jabaquara, o principal motivo para o desinteresse de novos praticantes é a falta de espaço na cidade: o pombal dele, por exemplo, ocupa uma área de 12 metros quadrados, um luxo para a maioria dos paulistanos, que vivem em apartamentos.
Para que a boa performance das aves seja garantida, elas recebem uma alimentação adequada: uma mistura de milho, sorgo, cevada e feijão. O ambiente em que elas vivem também tem que ser limpo diariamente e, uma vez por semana, o pombal é pulverizado com uma solução desinfetante. Como as aves podem ter contato com pombos de vida livre, durante as provas e os treinos, os cuidados ajudam a evitar que elas proliferem eventuais doenças.
Uma vez por dia, os pombos-correio são soltos para um voo pela vizinhança, o que funciona como treino. Um mês antes das competições, os treinos se intensificam, conta o também columbófilo Brasílio Marcandoro Neto, 58, que tem 95 pombos. As aves passam a ser soltas cada vez mais longe de casa, fazendo trajetos semanais de até 70 km.
Campeonato começará em maio
O sexto Campeonato Paulista de Columbofilia começará em 23 de maio. Os pombos-correio da cidade partirão em um caminhão do parque da Água Branca (zona oeste) para Rio Claro (173 km de SP).
As aves terão que retornar voando para seus pombais --o pombo-correio tem a habilidade instintiva de voltar, de onde quer que esteja, para o local onde foi criado. Antes das provas, cada pombo recebe em sua pata uma fita numerada. Cada criador recebe um relógio lacrado pela federação.
Quando a ave retorna, o criador insere a fita no relógio, e o equipamento registra a hora da chegada.

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