dúvidas

1 - resolvendo a questão proposta pelo excelente aluno Pedro, 8.ª C, a Groenlândia é uma ilha que faz parte da América mas pertence à Dinamarca.
2 - retificando a questão proposta pela excelente aluna Joyce, 8.ª B- realmente, as fezes do morcego também são chamadas de guano - eu errei!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

8° Ano - semana 8 - de 10 de abril a 16 de maio


O Fracasso da ONU
O que a ONU faz?

Na teoria a ONU é muito importante. Na prática não é. São diversos conflitos que a ONU não conseguiu resolver. Tem alguns que ela não conseguiu evitar.
Comandada pelo Império do Mal, ele faz o que bem entende com a política mundial. A gota d'água foi a ONU não impedir a invasão ao Iraque, em 2003.
 Mas são diversos casos de fracassos, entre eles as forças de paz em diversos países de frágil estabilidade: Congo, R. D. Congo, Ruanda, etc. A questão da Palestina, ocupada há décadas e aparentemente sem solução.
 Sem solução também está o Sahara Ocidental, ocupado pelo Marrocos. E a lista de casos sem soluções continua: Curdistão, Chechênia, Trans-Nistria, Nagorno-Karabach, Somalilândia, Puntlândia, Ilhas Malvinas, Kosovo, Coréia, etc.
 Falando nisso, quando é que a Somália terá governo, paz e estabilidade?
 E as fajutas inspeções da ONU às armas do Iraque entre 1991 e 1998? Corrupção internacional! Quando foram trabalhar para valer em 2003, ninguém acreditou em seus relatórios, que diziam que o Iraque não tinham armas de destruição em massa.
Quantas guerras ocorreram desde a criação da ONU? Não sei contar todas mas tivemos várias: Vietnã, Coréia, Guerra do Golfo, Invasão do Iraque, Invasão do Afeganistão, Malvinas, Chechênia, diversas guerras civis na África, Haiti, guerras por toda a América Central, Sri Lanka massacrando o povo Tamil, Israel massacrando palestinos, Guerra Civil do Líbano, etc, etc, etc.
 É por isso, que depois que depois de tanta omissão e a ONU aparece, a população a ataca. É o que aconteceu no Iraque, em 2003, no Afeganistão e no R. D. Congo.


 Christopher Hitchens


Conhecido por seus artigos políticos em publicações como Vanity Fair e pela coluna que mantém na revista da internet Slate, o polemista Christopher Hitchens, de 57 anos, foi certa vez abordado por senhoras idosas que lhe perguntavam: "O senhor não gosta de ninguém?". O jornalista inglês costuma responder que já escreveu livros sobre figuras de sua admiração, como Thomas Jefferson. Sua coletânea de ensaios mais recente, Amor, Pobreza e Guerra – que chega às livrarias brasileiras nesta sexta-feira, pela Ediouro –, inclui uma seção devotada ao seus escritores favoritos, como Marcel Proust e Jorge Luis Borges. Mas não adianta: Hitchens não tem como se desfazer da fama de franco-atirador. Com ironia e rigor argumentativo, ele já desmontou personalidades públicas de todos os lados do espectro político. Hitchens, que foi contrário à Guerra do Vietnã nos anos 1960, hoje apóia a invasão do Iraque. "Perdi alguns amigos por isso, mas os novos amigos que ganhei são bem melhores", diz o autor, que em agosto estará no Brasil para participar da Festa Literária Internacional de Parati. Na entrevista a seguir, as opiniões desse escritor que se define orgulhosamente como um radical.
Veja – A ONU é leniente com os países transgressores?
Hitchens – Depois do modo como a ONU se comportou em Ruanda, na Bósnia, em Darfur, é impossível sustentar que ela funciona como a corte internacional máxima para definir quando se pode recorrer à força. Estaríamos em um mundo muito pior se fosse assim. A ONU hoje admite que manteve um esquema criminoso no programa de troca de petróleo por alimentos no Iraque. Essa iniciativa enriqueceu os burocratas da ONU e o regime de Saddam, enquanto o povo iraquiano ficava à míngua. A mudança de regime no Iraque teve esse resultado lateral: obrigou a ONU a admitir sua própria corrupção e ineficiência. Até os opositores da Guerra do Iraque concordam com isso.  Sob a alegação da suposta existência de armas de destruição em massa, os EUA pressionaram a ONU à autorizar a invasão do território iraquiano como forma de encontrar e destruir as tais armas. A ONU não aprovou a intervenção militar, mas forçou o governo iraquiano a admitir a entrada de um grupo de inspetores da organização para vistoriar seu arsenal bélico.
Mesmo sem ter encontrado nenhum indício da existência dessas armas, os EUA, apoiados pelo Reino Unido e outros países, decidiram invadir o Iraque. Tal medida, entretanto, não foi autorizada pelo CS, já que a França, a Rússia e a China votaram contra.
Apesar disso, os EUA invadiram o Iraque, país que também é membro da ONU, violando o artigo 51 da Carta das Nações Unidas, que autoriza o uso da força armada somente em caso de autodefesa. A guerra chegou ao fim poucos meses depois com a deposição do governo iraquiano de Saddam Hussein, acusado de esconder um arsenal nuclear.
Mas, assim como os inspetores da ONU haviam concluído, nenhuma arma de destruição em massa (nuclear ou biológica) foi encontrada naquele país pelas tropas de ocupação. Tal fato, contribuiu para aumentar a suspeita de que a invasão do Iraque foi uma estratégia dos EUA para assumir o controle daquele país e, com isso, ampliar sua influência geopolítica sobre aquela região onde estão localizadas as maiores reservas de petróleo do planeta.

REFLEXÃO: Esse episódio afetou diretamente a imagem da ONU, abalando sua credibilidade como uma organização criada para manter a paz e que não consegue valer suas decisões contra uma guerra.
Alguns especialistas, no entanto, têm uma visão bastante positiva da ONU e acreditam que essa organização saiu fortalecida com o episódio da guerra. Isso porque, as tropas de ocupação já se mostraram incapazes de estabelecer a ordem no Iraque e de conter os ataques terroristas de grupos internos contrários à ocupação pela ONU.
Na comunidade internacional, incluindo os EUA e seus países aliados durante a guerra, há um consenso de que somente a ONU, com sua neutralidade e imparcialidade, será capaz de reestabelecer um processo de paz e garantir a reconstrução econômica e política do Iraque.
Em nossa opinião, essa guerra (referência ao ataque terrorista das Torres Gêmeas), especificamente, pegou mal para ONU pelo simples fato de ela ficar pasma com o que ocorria e não tentar aperfeiçoar suas tropas de ocupação.

Nenhum comentário: