O banqueiro holandês
Quentin Metsys (1465-1530)
Significado e Origens do Capitalismo
Sistema econômico e social que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção, trabalho livre assalariado e acumulação de capital (riqueza). É traduzido em um sistema de mercado baseado na iniciativa privada, racionalização dos meios de produção e exploração de oportunidades de mercado para efeito de lucro.
Na Europa, estas características aparecem desde a Baixa Idade Média (século XI a XV), com a transferência do centro da vida econômica, social e política dos feudos para as cidades. Nos centros mais desenvolvidos, como Itália e Flandres, já há bancos , letras de câmbio, intensas atividades de comércio e divisão de trabalho – cada trabalhador executa apenas uma parte da produção.
Na Idade Moderna (século XV ao XVIII), os reis absolutistas expandem o comércio por meio do Mercantilismo. O Estado controla a economia e busca colônias para incentivar o enriquecimento das metrópoles. Esse enriquecimento favorece a burguesia – classe social que detém os meios de produção –, que passa a contestar o poder dos reis, resultando na crise do sistema absolutista.
Revolução Industrial – A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, inicia-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucro e acúmulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia industrial assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia (principalmente o privilégio de nascimento) e a força do capital se impõe. Surgem as primeiras teorias econômicas, a fisiocracia e o liberalismo. Na Inglaterra, o escocês Adam Smith (1723-1790), o precursor do liberalismo econômico, publica Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações , em que defende a livre-iniciativa e a não-interferência do Estado na economia.
Considerando seu processo de desenvolvimento, costuma-se dividir o capitalismo nas seguintes fases:
Pré-capitalismo
Período da economia mercantil, no qual a produção se destina a trocas e não apenas ao uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; os trabalhadores vendiam o produto de seu trabalho - mas não o seu próprio trabalho.
Capitalismo comercial
Esta fase se estendeu do final do século 15 até o século 18. Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem a produzia.
Capitalismo industrial
Foi marcado por grandes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. O comércio não era mais a essência do sistema; o lucro era o principal objetivo. O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores dos meios de produção e o exército de trabalhadores.
Capitalismo financeiro ou monopolista
A partir do crescimento acelerado do capitalismo industrial, começam a surgir rapidamente várias empresas, motivadas pelo processo de concentração e centralização de capitais.
Comunismo
Doutrina e sistema econômico e social baseados na propriedade coletiva dos meios de produção. Tem como ideal a primazia do interesse comum da sociedade sobre o de indivíduos isolados. Esta noção surge já na Antiguidade. Em seu livro A República , o filósofo grego Platão (427 a.C.?-347 a.C.?) defende a propriedade comum dos bens para anular o conflito entre o interesse privado e o do Estado. Mas é no pensamento cristão que surgem os primeiros ideais comunistas para toda a população. Esses ideais acompanham a civilização cristã na Idade Média e no Renascimento. As grandes utopias sobre o comunismo surgem nos séculos XVI e XVII. Em 1516, o pensador e estadista inglês Thomas More (1477-1535) escreve o livro Sobre o Melhor Estado e sobre a Nova Ilha Utopia, mais conhecido como Utopia. Nele não há menção à propriedade comum, mas a estrutura social proposta é um comunismo embrionário.
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PAÍSES SOCIALISTAS DA ATUALIDADE
China - Cuba - Coréia do Norte - Vietnã - Laos (não estudaremos este país)
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