dúvidas

1 - resolvendo a questão proposta pelo excelente aluno Pedro, 8.ª C, a Groenlândia é uma ilha que faz parte da América mas pertence à Dinamarca.
2 - retificando a questão proposta pela excelente aluna Joyce, 8.ª B- realmente, as fezes do morcego também são chamadas de guano - eu errei!!!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

8º Ano - América Latina - México, tão longe de Deus, tão perto dos EUA - 27/06/2011 a 01/07/2011EUA


Na Califórnia, 30% das pessoas falam espanhol comolíngua; no Arizona, 1/4 da população domina o idioma; no Novo México, 30% falam espanhol; e no Texas, que tem a maior fronteira, 35% é são origem hispânica.

MÉXICO: "TÃO LONGE DE DEUS E TÃO PERTO DOS ESTADOS UNIDOS"
O México é o país mais importante da porção norte da América Latina. Junto com o Brasil e a Argentina forma o conjunto dos países mais desenvolvidos do continente. Dono de uma posição geográfica privilegiada, possui duas amplas fachadas litorâneas: uma voltada para o Oceano Atlântico, formada pelo Golfo do México, que facilita as ligações do país com a Europa; outra voltada para o Oceano Pacífico, que inclui o Golfo da Califórnia e a península homônima, e que facilita o contato do país com o Extremo Oriente.
Até o século passado o México integrou o império colonial espanhol, o chamado "Vice Reinado da Nova Espanha". Enquanto a colônia forneceu várias riquezas minerais aos conquistadores, principalmente ouro e prata. Ao se tornar independente, o México adotou a forma monárquica, e seu território incluía grande parte da América Central e quase toda a porção sul-sudoeste do atual território dos Estados Unidos. Mas, quando o império mexicano foi desfeito, em 1823, a parte da América Central dele se separou. Depois, organizado sob forma de República, o México tentou se consolidar através de uma federação de estados semi-autônomos, ao que se opuseram forças centralistas. Isso levou o país a um longo período de conflitos internos, ascensão e queda de políticos oportunistas( os "caudilhos"), que acabaram por ensejar intervenções externas.
O México foi uma das primeiras vítimas do nascente imperialismo norte-americano no século XIX. Num primeiro momento, os Estados Unidos sabotaram a possibilidade de se formar um Estado forte próximo à sua fronteira sul. Em seguida, explorando as instabilidades internas do México, conquistaram mais de 1 milhão de quilômetros quadrados de territórios originalmente mexicanos.
Esses territórios correspondem aos atuais estados norte-americanos do Texas, Arizona, Novo México e Califórnia.
territórios roubados do México
 Desde então, a política externa mexicana tem sido determinada, em grande parte, pelas relações que o país mantém com os Estados Unidos. Embora acomodado pela necessidade de guardar um certo "respeito" em relação aos interesses de seu importante vizinho, o México mantém ainda muito vivos certos sentimentos de antagonismo que, apesar das declarações oficiais de amizade, ainda persistem. Isso porque as intervenções norte-americanas no México deixaram fortes lembranças de ultrajes, que o tempo não conseguiu apagar inteiramente. Manter distância, até onde for possível, dos Estados Unidos é uma espécie de lema mexicano.
"Pobre do México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos" a frase criada por Lázaro Cárdenas, presidente do México em 1934, ilustra bem a situação não do México, mas de toda a América Latina perante os Estados Unidos.
Algumas das principais intervenções do EUA na América Latina
1898: Anexação de Porto Rico
1901: Imposição de protetorado sobre Cuba
1903: Apoio à  separação do Panamá da Colômbia: foi firmado o tratado que dá aos EUA o domínio perpétuo do Canal
1906/1909: Intervenção em Cuba
1909/1912: Ocupação da Nicarágua
1914: Ocupação do Haiti
1914: Inauguração do Canal do Panamá
1914: Ocupação da República Dominicana
1916: Compra das Ilhas Virgens da Dinamarca
1916: Assinatura do tratado que dava direitos de construção de um canal interoceânico na Nicarágua
1927/1933: Ocupação da Nicarágua
1947: Os EUA forçam o rompimento diplomático entre os países latino-americanos e a União Soviética
1947: Criação do Tratado Interamericano de Ajuda Recíproca(Tiar)
1948: Fundação da Organização dos Estados Americanos (OEA)
1958: Apoio à  derrubada do governo da Guatemala
1955: Apoio à  derrubada do governo Perón na Argentina
1961: Tentativa de invasão de Cuba por exilados e mercenários financiados pela CIA
1962: Pressões diplomáticas para expulsar Cuba da OEA
1964: Apoio ao golpe militar no Brasil
1966: Apoio ao golpe militar na Argentina
1971: Apoio ao golpe militar na Bolívia
1973: Apoio aos golpes militares no Uruguai e Chile
1976: Apoio ao golpe militar na Argentina
1981/1988: Apoio aos "contra" da Nicarágua
1982: Apoio aos britânicos na Guerra das Malvinas
1983: Invasão de Granada
1985: Apoio à derrubada da ditadura no Haiti
1989: Invasão do Panamá
TRÁFICO DE DROGAS: UM GRANDE PROBLEMA NA AMÉRICA LATINA
O Banco Mundial calcula que a América Central perde 8% de seu PIB em razão dos custos ligados à violência.
Diz também que 5% da riqueza da região provém, de uma maneira ou de outra, do traslado de 90% da cocaína que chega aos EUA.
Para a DEA, a agência antidrogas americana, o negócio da droga e a ofensiva dos cartéis mexicanos para controlar rotas de tráfico solapam a estabilidade política e jurídica dos países recordistas em cifras de homicídio da América Latina, como Guatemala, Honduras, El Salvador.
      Edgar "La Barbie" Valdez, de 37 anos e nascido no Texas, soltou um sorriso enquanto era levado algemado por policiais federais mascarados diante de repórteres e câmeras, ao lado de comparsas, armamentos sofisticados e pacotes plásticos cheios de drogas.
Nascido em uma família de classe media em Laredo, no Texas, Valdez jogou futebol americano no colégio e desenvolveu um gosto por carros de luxo e pela vida noturna antes de ir para o México para trabalhar com cartéis de drogas. Autoridades disseram que Valdez, um líder do cartel Beltran Leyva, que tem base na região central do México, trafica uma tonelada de cocaína por mês e era responsável por "várias dezenas" de assassinatos.

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