Cinzas de vulcão afetam saída de voos de aeroportos no Brasil
No Rio, ao menos dois voos para Buenos Aires foram cancelados.
Cumbica teve quatro partidas internacionais para o Cone Sul suspensas.
Globo.com
· A Infraero informou em boletim divulgado às 7h desta terça-feira (14) que 30 voos foram cancelados nos aeroportos brasileiros. Dentre os 24 voos internacionais previstos até o horário, cinco foram cancelados. O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), é o que apresenta o maior número de voos internacionais com destino ao Cone Sul cancelados: foram 4 até o horário. Uma partida da companhia Pluna para Montevidéu, no Uruguai, prevista para sair nesta madrugada também foi cancelada.
O aeroporto de Salvador, com seis partidas, tinha o maior número de voos cancelados dentre os voos domésticos. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, partidas com destino a Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai, sofreram influência das cinzas do vulcão chileno Puyehue. No Rio, dois voos da Aerolíneas para Buenos Aires previstos para sair nesta manhã foram cancelados.
Na noite de segunda-feira, a TAM informou que as operações nos aeroportos de Buenos Aires (Argentina) e de Montevidéu (Uruguai) estavam suspensas e os voos que decolariam desses países nesta manhã de terça-feira (14) haviam sido cancelados.
Segundo relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) a nuvem de cinza vulcânica havia chegado no final da tarde de segunda a Bagé, Pelotas e parte da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. A FAB confirmou nesta manhã de terça que, "caso as condições atmosféricas não se modifiquem, a nuvem não deve avançar mais sobre o espaço aéreo brasileiro, com tendência a se dispersar."
Segundo relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) a nuvem de cinza vulcânica havia chegado no final da tarde de segunda a Bagé, Pelotas e parte da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. A FAB confirmou nesta manhã de terça que, "caso as condições atmosféricas não se modifiquem, a nuvem não deve avançar mais sobre o espaço aéreo brasileiro, com tendência a se dispersar."
Vulcão cancela voos
As companhias aéreas Aerolíneas Argentinas, Lan e Austral tiveram que cancelar a retomada de seus voos com origem e destino a Buenos Aires devido às cinzas do vulcão chileno Puyehue. A nuvem, resultado da erupção do vulcão há nove dias, ainda atrapalha a navegação aérea na região da Grande Buenos Aires.
As companhias aéreas Aerolíneas Argentinas, Lan e Austral tiveram que cancelar a retomada de seus voos com origem e destino a Buenos Aires devido às cinzas do vulcão chileno Puyehue. A nuvem, resultado da erupção do vulcão há nove dias, ainda atrapalha a navegação aérea na região da Grande Buenos Aires.
A previsão é que os aeroportos de Ezeiza (periferia sul) e Aeroparque da Cidade de Buenos Aires, na capital argentina, permaneçam fechados até esta terça-feira (14). Mais cedo, a Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) argentina chegou a reprogramar para a noite desta segunda-feira (13), às 21h, os voos que tinham sido cancelados .
Os voos comerciais nos aeroportos Jorge Newbery e Ezeiza (internacional) tinham sido suspensos na noite de domingo pela terceira vez em uma semana devido à nuvem de cinzas procedente do vulcão chileno Puyehue. Placas na crosta terrestre: trombada fez surgir a Cordilheira dos Andes
Como se formou a Cordilheira dos Andes?A crosta terrestre não é uma estrutura totalmente rígida. Ela é formada por uma série de placas – continentais ou oceânicas – que se mexem. O movimento acontece devido a correntes de calor girando na astenosfera, a camada logo abaixo da crostra da Terra. Como nem sempre essas peças se deslocam no mesmo sentido, algumas vezes umas trombam com as outras. A Cordilheira dos Andes surgiu de uma dessas trombadas. Há 200 milhões de anos a placa Pacífica (localizada no oceano Pacífico) começou a se mover de encontro à placa Sul Americana. Como a placa oceânica é formada por rochas mais pesadas, na hora da colisão ela entrou em baixo da continental. No primeiro momento ocorreu um enrugamento da costa oeste da América do Sul, formando a cordilheira. Mas o processo não parou por aí. Quando a placa oceânica entrou sob a continental, a parte que atingiu a astenosfera esquentou e se fundiu. Com isso ela começou a subir para a superfície dos Andes, formando grandes vulcões. Esse processo continua até hoje. “As montanhas aumentam de 2 a 3 milímetros por ano e o crescimento só não é maior porque ocorre erosão pelo vento”, explica o geólogo Joel Barbugiano Sigolo, da Universidade de São Paulo. O bate-bate das placas na crostaA placa do Pacífico se chocou com a Sul Americana fazendo a costa enrugar e formar os Andes.
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