dúvidas

1 - resolvendo a questão proposta pelo excelente aluno Pedro, 8.ª C, a Groenlândia é uma ilha que faz parte da América mas pertence à Dinamarca.
2 - retificando a questão proposta pela excelente aluna Joyce, 8.ª B- realmente, as fezes do morcego também são chamadas de guano - eu errei!!!

quinta-feira, 31 de março de 2011

8° Ano - semana 8 - de 27 de março a 2 de abril

Na Líbia, luta democrática se confunde com guerra tribal

ANÁLISE ONDA DE REVOLTAS
Peso de laços familiares segue padrão similar entre rebeldes e governistas
DAVID D. KIRKPATRICK
DO "NEW YORK TIMES", EM TRÍPOLI
A pergunta paira desde o momento em que o primeiro comandante de tanques desertou para unir-se a seus primos que protestavam em Benghazi: a batalha pela Líbia é o choque de um ditador brutal contra a oposição democrática ou é, fundamentalmente, guerra civil tribal?
A resposta pode determinar tanto o rumo do levante líbio quanto os resultados da intervenção ocidental.
Na cadeia de acontecimentos que o Ocidente preferiria ver, os ataques aéreos permitem aos rebeldes e aos residentes do oeste unir-se sob a bandeira de uma revolução democrática que depõe Muammar Gaddafi.
Este, porém, previu o contrário: que a revolta é uma guerra tribal do leste da Líbia contra o oeste do país e que terminará ou com sua vitória ou com caos prolongado.
Há poucas pistas sobre a natureza real dos rebeldes.
Seu conselho governante é composto de advogados, acadêmicos e empresários que falam de democracia, transparência, direitos humanos e Estado de Direito.
Mas seu compromisso com esses princípios está sendo testado só agora, quando enfrentam o espectro de potenciais espiões de Gaddafi com justiça tribal sumária ou processo legal mais comedido.
Como o governo Gaddafi, a operação em torno do conselho rebelde é repleta de laços familiares. E, como os chefes da mídia noticiosa estatal líbia, os rebeldes não sentem lealdade à verdade quando formulam sua propaganda.
Os céticos quanto ao compromisso dos rebeldes com a democracia apontam para a curta e brutal história líbia.
Até Gaddafi tomar o poder, em 1969, a Líbia mal podia ser considerada um país, dividida em três províncias e miríades de tribos de pastores seminômades. Assassinatos tribais retaliatórios eram a principal fonte de justiça.
A Líbia de Gaddafi só lançou um verniz sobre as antigas hostilidades entre as tribos. A região oriental em volta de Benghazi sempre foi repleta de oposicionistas, em parte porque suas tribos gozavam do favoritismo do rei Idris 1º, deposto pelo ditador.
Mas o legado das rivalidades tribais na Líbia pode estar perdendo força graças em parte às transformações que Gaddafi ajudou a promover.

fotos da Líbia atualmente













































Cerca de 85% da população líbia está aglomerada em torno dos principais centros urbanos, Trípoli e Benghazi.
Embora muitas das pessoas em volta das cidades continuem a identificar-se por tribos, elas vivem misturadas.
Além disso, hoje há um grupo crescente de líbios jovens, ricos, que falam inglês e estudaram no exterior, como o próprio filho anglófilo do coronel, Seif al Islam.
As diferenças da rebelião atual dependerão de ela conseguir transcender seu pano de fundo tribal e atrair novos apoios do Ocidente.
 dinar da Líbia com a imagem de Khadaffi
 Rei Idriss, deposto em 1969
 Para onde vai o petróleo que a Líbia exporta
Coincidência ou não, na mesma semana que o presidente dos EUA Barack Hussein Obama visitou o Brasil para reafirmar o interesse do seu país  no petróleo do pré-sal a Líbia começou a ser atacada. Lembremos que na Guerra do Iraque, acusaram Saddam Hussein de possuir armas atômicas, fato desmentido pelos inspetores da ONU. Petróleo, petróleo,  petróleo.. muito estranha essa história!
 A dependência do mundo pelo petróleo se deve a seu uso em produtos como plástico, resinas, polímeros, gasolina, óleo diesel etc... A produção em massa de automóveis iniciada por Henry Ford, contribuíram para a dependência do mundo em petróleo.
 Os americanos prevendo a depend~encia do mundo pelo petróleo fizeram acordos com diversos "líderes". Veja abaixo:

Reagan e os Taliban
Saddam e os americanos
Rei Idris da Líbia e o vice-presidente americano Nixon
Roosevelt e o Shah do Irã (deposto pelo povo Iraniano em 1979)

O BRASIL ESTÁ A FAVOR DO ATAQUE À LÍBIA, MAS EM 2003 VEJA ABAIXO O QUE O PRESIDENTE GANHOU DE GADDAFFI COMO PROVA DA AMIZADE ENTRS OS DOIS PAÍSES:
 
A estranha relação entre Khadaffi e os outros presidentes.. antes amigos .. agora.....
Khaddafi e Sílvio Berluscone, presidente da  Itália e dono do Milan
 
Khadaffi e Obama
A estranha relação entre os presidentes americanos e os árabes (Bush e o Sultão da Arábia Saudita)
Bandar bin Sultan bin Abdul Aziz al Saud

Bandar bin Sultan bin Abdul Aziz al Saud, o negro mais influente do mundo?
O príncipe Bandar é o embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos. Foi o maior incentivador da guerra no Iraque. Prometeu segurar o preço do petróleo para garantir a reeleição de George Bush.
 Em "The King´s Messenger", o jornalista David Ottaway diz que nenhum embaixador árabe — ou talvez nenhum outro embaixador — chegou perto da influência que o príncipe Bandar bin Sultan teve na capital norte-americana.
Ottaway diz que, durante os mais de 20 anos no cargo de embaixador da Arábia Saudita nos EUA, o príncipe lidou com cinco presidentes norte-americanos, dez secretários de Estado, 11 conselheiros de segurança nacional, centenas de políticos e também participou de 16 sessões do Congresso, além de ter enfrentado a mídia do país.
No auge do seu trabalho, o príncipe era indispensável tanto para a Arábia Saudita quanto para os EUA. Mas David Ottaway ressalta que nem sempre era fácil saber se o príncipe estava trabalhando para os sauditas, para os norte-americanos, ou para ele próprio. O jornalista diz que o príncipe trabalhou melhor com os governos republicanos.
Sua mãe — Khizaran — uma das concubina Líbia de 16 anos, criou o filho sem reconhecimento do pai Sultan bin Abdulaziz. Depois de alguns anos foi reconhecido como membro da família Al Saud e recebeu incumbências: lidar com os americanos. 

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